terça-feira, 15 de abril de 2014

Momentos às vezes duram segundos e tu, só tu, é que nunca quiseste crer nesse facto tão óbvio. Eu sei que o mal foi ter-te dado tanta importância, sabes e tens noção de que foste tu que erraste, mas também não deixo passar em branco os meus erros. Provavelmente alguns bem piores que os teus. Os teus actos, e principalmente os últimos, não foram de alguém que eu conhecia, foram de uma pessoa diferente, mudada e possivelmente obcecada. Pode ter-te custado a minha indiferença, o que eu não duvido, mas se o fiz foi porque realmente tive razões para isso. Tu sabes...nunca te esforçaste... As tuas vindas tinham voltas, criavas afastamentos entre nós por coisas mínimas e insignificantes. 
E o direito que tiveste em seguir a tua vida, eu também tenho. Não ter alguém a prender-me, é deveras, um alívio.

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